quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

mutantes

As palavras que daqui rarearam não morreram. Transmutaram-se em gestos. Cada vírgula virou uma pausa de carinho, e os verbos, beijos caudalosos. Os adjetivos vestiram-se de olhares, e os substantivos fazem papel de lugares. O esticado de um bocejo é o que costumava aparecer como uma forçada despedida. Mas ponto final, esse me recuso a usar

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Esse é para ser só um carinho. Lembrança da voz que acalma durante a madrugada. Ei, ei, ei, não fica assim... Eu to aqui, não tá vendo? Não to a venda, não vou a parte alguma. Vendaval nenhum me tira. Problemas sem solução, só gosto na literatura. E fique ou não na minha, serei sempre da sua.