terça-feira, 21 de abril de 2009

pintor

Foi de surpresa, na agitada madrugada de sábado para domingo, que o certo deve ser chamar de madrugada de domingo, que ele percebeu a luz vermelha envolvendo a face direita dela. Blasfemou sua ignorância total em artes plásticas. Não conseguia pensar em qual pintor queria ser - de preferência algum que manjasse muito de luzes e sombras - para reproduzir delicadamente os contornos, o entorno, e com traços flutuantes eternizar aqueles cabelos que desciam sobre a face esquerda. Foi mesmo uma pena.