sábado, 15 de dezembro de 2007

talvez eu só esteja com fome

Às vezes sinto saudade de um cheiro genérico de restaurante de hotel, ou de restaurante de ir aos domingos, que aparece repentinamente. Não é propriamente um cheiro bom. É de comida bem feita, mas com certa dose de industrialização que conferia diferença do dia a dia. Lembra ocasiões especiais. Ou melhor, sentimentos especiais. Acolhimento, birra na hora de dormir e outras dessas coisas que passam rápido. Não sei de onde vem, e a expressão que o acompanha é quase sempre de incerteza. De balanço entre erros e acertos nessa minha ainda curta vida. E para onde vou com tudo isso debaixo do nariz?

Eu fico quieto. Odilo, não. Ele lembra dessas coisas com alegria e sorrisão. Pega logo as fotos para mostrar ao interlocutor, mesmo que ele não quera vê-las. E quem diz "não, Odilo, não quero ver as fotos da sua infância; ela foi igual à minha na essência e tira esse sorriso do rosto". Você diria? Eu diria. Mentalmente, só.

O que para mim vira dúvida, nele vira ansiedade. Qual será o jeito mais aprazível de lidar com nossas vontades indizíveis, com nossos pequenos tormentos, eu não sei. Sei que contar isso me deixou um pouco mais feliz.

Conheça Odilo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Gostei muito desse post e seu blog é muito interessante, vou passar por aqui sempre =) Depois dá uma passada lá no meu site, que é sobre o CresceNet, espero que goste. O endereço dele é http://www.provedorcrescenet.com . Um abraço.

Mariana disse...

Eu sei que cheiro de restaurante de domingo é esse! Pra mim vem junto com um pouquinho de mofo, também.