segunda-feira, 18 de junho de 2007

barra

Pisou a rua de terra desviando da brita que nunca entendi porque fica ali como há anos fazia. Tinha uma curiosidade para matar. Caminhou duas casas. Olhou o muro de pedra. Não se lembrava da descrição, o que não a impediu de dar meio sorriso e pensar é essa. Ela não percebeu, mas aquele quase mostrar do dentes era formado por algumas camisetas, um par de tênis, folhas semi-desperdiçadas, incontáveis olhares, zilhões de 0s e 1s se alternando em código binário, um perfume, dois abraços, 229 mensagens de texto, uma madrugada, dezenas de cafés, aquelas músicas, doze horas e cinqüenta e um minutos, raros apertos de mãos,

Perguntaram algo que ela não ouviu direito. Disse que/não/nada e puxou outro assunto.

Um comentário:

Fabi Uchi disse...

Nossa nossa nossa! Acabo de entender o título... Hahahaha... Ê loiraaaa!